sábado, 2 de abril de 2011

Fase prática --> Elaboração dos jogos

"Passámos agora à fase prática do nosso projecto!" =D

Um dos objectivos do nosso projecto passará por uma campanha de sensibilização.
Uma das actividades relativas a esta campanha será a ida à Escola Básica nº1 do Pontal para fazer uma apresentação da situação vulnerável dos cavalos-marinhos na Ria Formosa a uma turma do 4º ano. Esta apresentação contará com uma pequena explicação sobre a morfologia e o ciclo de vida dos cavalos-marinhos e, de seguida, com a participação em jogos didácticos  elaborados por nós, relativos a este mesmo tema.

Nas últimas sessões, o nosso trabalho tem então consistido em elaborar essses mesmos jogos.
Nas fotos 1 e 2 pode-se verificar a elaboração dos jogos que já tínhamos planeado.


Foto 1

Foto 2




















Na última aula (28/3/11) podemos concluir então esses jogos e testar alguns deles com alguns colegas e respectivo professor da disciplina.


Foto 3 - Jogo da Memória



Foto 4 - Jogo "Encontra as palavras perdidas"

Com estes "testes" que fizémos, pretendemos encontrar um termo de comparação para podermos avaliar o grau de dificuldade dos jogos e até mesmo o tempo que estes possam levar, assim como alguns promenores da própria execução dos jogos por parte das crianças.

Esta fase não está ainda concluída pois é necssário decidir quais os prémios para os vencedores e quais os prémios de participação para todos os jogadores, para evitar situações de conflito entre os mesmos devido ao espiríto competitivo de algumas crianças.


Nota: É também de referir que uma parte dos materiais que adquirimos foram financiados e disponibilizados pelo Conselho Directivo da Escola Secundária Poeta António Aleixo, nomeadamente as impressões que fizemos com as impressoras da Biblioteca Escolar.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Café Oceano e Cavalos-Marinhos


   No decorrer da pesquisa da última aula acerca de associações ambientalistas e de situações de risco que tenham em conta a vulnerabilidade dos cavalos-marinhos, seguem-se as seguintes informações:

   No decorrer de uma conversa do Café Oceano (tertúlia realizada todos os meses acerca de assuntos do Oceano, no Pátio das Letras, em Faro), foram denunciadas algumas situações. A crítica relativa esta conversa resume todas as situações denunciadas (este excerto pode ser verificado no link: http://olhaolivre.blogspot.com/2011/01/historia-ou-estorias-da-morte-dos.html) :

Foto de pequena embarcação a navegar na Ria Formosa
"Será que os cientistas nessa conversa de café, vão ocultar o facto da poluição ser cada vez mais na Ria Formosa, com o fechar de olhos para isso da parte da Universidade do Algarve,e de todas as instituições com responsabilidade na defesa da Ria Formosa, tais como a CCDR do Algarve,o ICNB o PNRF a GNR as capitanias dos portos da Ria Formosa que sabem das descargas dos esgotos tóxicos directos e sem tratamento(caso do esgotos do T e da docapesca e Olhão), para a ZPE da Ria Formosa e não actuam?
Será que esses cientistas não sabem das descargas assassinas ,das ETARs da Ria Formosa que envenenam a Ria (como exemplo é a morte das aves nas lagoas envenenadas das ETARs das Agua do Algarve), em vez de tratar os esgotos como mandam as leis da União Europeia?

Será que esses cientistas vão analisar os yates de luxo que fundeiam em cima das colónias de Cavalos Marinhos com a permissão de todas as autoridades competentes??
Será que os cientistas sabem que os cavalos marinhos são apanhados no arrasto, uma arte ilegal e proibida, mas que as Capitanias só passam multas em vez , de sensibilizar as pessoas para outras formas de vida, que permitam ganhar a vida sem destruir a Biodiversidade???

(...)
Será que os cientistas vão discutir a capacidade de carga das embarcações a motor na Ria Formosa? É que cada vez há mais marinas e portos de recreio numa zona que é Parque Natural, sem que ninguém coloque cobro a tal, nem se façam estudos sobre esse impacto das embarcações a motor na Ria Formosa limitam-se a proibir e a multar, a toda as pessoas indiscriminadamente,pelo uso de embarcações a motor, em zonas que os mariscadores e pescadores sempre governaram a vida!"

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Hippocampus guttulatus e CITES

Na última sessão, continuei a tradução dos documentos disponibilizados pelo investigador Jorge Palma. No entanto, desta vez a informação traduzida não foi muito relevante para o trabalho por isso não reti muita informação.


"Em relação à espécie H.guttulatus, na Ria Formosa verificou-se a existência de elevadas densidades populacionais mas igual quantidade de indivíduos do sexo feminino e masculino. Isto deve-se ao facto das características de sobrevivência não diferirem entre o sexo masculino e o feminino.
No entanto, as características biológicas de H.guttulatus sugerem que a população de cavalos-marinhos deveria ser maior, visto ser uma espécie com alguma resistência às adversidades. No entanto, a sua abundância relativa poderá ser provocada por alterações a nível do habitat, como a sua destruição. 
 Muitas das conclusões retiradas deste estudo são muito básicas pelo que, para se conhecer melhor estas espécies, serão necessários mais estudos no futuro."


No entanto, no último documento que analisei pude verificar a existência de uma associação chamada CITES (Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora). Trata-se de uma organização ambiental internacional que visa combater e impedir a extinção de espécies em todo o mundo. Como tal, esta organização está a par da perda de cavalos-marinhos na Ria Formosa e no resto do globo. Esta informação poderá ser essencial para o desenvolvimento do projecto no que se refere à procura de soluções para combater estas perdas.



domingo, 30 de janeiro de 2011

Comparação entre as duas espécies

--> Na última sessão, procedi à continuação da tradução dos documentos disponibilizados pelo investigador Jorge Palma. Desta vez, a informação seleccionada e tratada vai muito de encontro às diferenças biológicas e populacionais entre as duas espécies de cavalos-marinhos existentes na Ria Formosa: Hippocampus hippocampus e Hippocampus guttulatus. No documento estudado, falava-se também dos objectivos da respectiva experiência realizada. Como não se trata de informação relevante para o trabalho pelo que não a publico.


" As espécies de cavalos-marinhos das regiões mais temperadas estão tipicamente associadas aos habitats de pradarias marinhas (constituídos por algas marinhas). Estas algas providenciam alimento (como pequenos crustáceos) e segurança às espécies de cavalos-marinhos. Diferentes estudos levaram a diferentes conclusões. Verificaram que os cavalos-marinhos empregam estratégias de sobrevivência diferentes consoante o tipo de ambiente em que se encontram. Podem, portanto, dar-se bem quer em ambientes vegetativos quer em ambientes áridos.

H. guttulatus e H. hippocampus são frequentes no Oceano Atlântico Norte e no Mar Mediterrâneo. Dadas as características biológicas de cada espécie, H. guttulatus é normalmente encontrado em locais ricos em algas marinhas, enquanto  H. hippocampus é mais frequente em locais complementados com rochas e algas.
H. guttulatus tende para ser verde-escuro ou castanho e o seu tamanho em adultos pode variar entre 108 e 210 mm. Em contraste, H. hippocampus tem uma coloração mais rica podendo variar entre castanho sarapintado, amarelo, castanho-avermelhado e até mesmo cor de ferrugem e é, em geral, uma espécie 40% mais pequena que H.guttulatus. Em termos de deslocação, H. hippocampus é um nadador mais ágil do que H. guttulatus.
Em relação à abundância populacional, H.gutulattus é 10 vezes mais abundante do que a população do que a população de H.hippocampus, ocupando assim uma área duas vezes maior. Além disso, a população de H. guttulatus é mais densa em áreas habitacionais mais complexas, enquanto a população de H. hippocampus é, geralmente, mais abundante em sítios com uma mais baixa complexidade habitacional. " 



Fig.1 - Hippocampus hippocampus


Fig.2 - Hippocampus guttulatus



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Tradução de um documento

Na última sessão, procedi à tradução de um documento escrito em Inglês, disponibilizado pelo investigador Jorge Palma com o qual já tivémos oportunidade de nos encontrar (ver última mensagem, acerca da ida à Universidade do Algarve). Estes documentos relatam as investigações e as conclusões tiradas por uma investigadora canadiana (ver hiperligação para vídeo-reportagem já postado da anteriormente no blog) durante a sua estadia em Portugal ao longo da qual foi fazendo trabalho de campo (mergulho) junto do seu objecto de estudo, os cavalos-marinhos.
Muitas das  informações disponibilizadas nesse documento tiveram de ser seleccionadas pois nem todas eram relevantes para este projecto, além de que a linguagem é rica em promenores técnicos.


A selecção e posterior tradução do documento resultou no seguinte texto:

"Hippocampus guttulatus -->espécie caracterizada por uma elevada densidade populacional. O facto de esta espécie tornar-se madura mais cedo, ter rápidas taxas de crescimento e curtos tempos para cada geração sugere que possa recuperar rapidamente quando afectada directa (ex: exploração) e indirectamente (ex: captura e danificação do habitat) e após estas alterações. Podem, no entanto, ser vulneráveis a longos períodos de mudança.
As espécies mais vulneráveis são as que se tornam adultas mais tarde, as que os seres vivos correspondentes são mais largos e têm taxas mais baixas de crescimento populacional. Os registos históricos das variações da destas populações podem também servir para avaliar a vulnerabilidade e prever a evolução dessa espécie e estabelecer estratégias para a salvar. No entanto, apesar do estatuto vulnerável dos cavalos-marinhos, essas variáveis históricas são desconhecidas ou limitadas. 25% das espécies de cavalos-marinhos são considerados vulneráveis devido a suspeitas do declínio das populações.
De uma maneira geral, as espécies de cavalos-marinhos têm uma morfologia invulgar e um cuidado paternal muito peculiar e a maior parte das espécies mantém-se fiel ao companheiro.  
Uma grande parte dos cavalos-marinhos obtidos para comércio tradicional é capturada acidentalmente."
Figura - promenor de Hippocampus guttulatus

domingo, 16 de janeiro de 2011

Universidade do Algarve

Na passada Segunda-Feira, dia 10 de Janeiro, deslocámo-nos até à Universidade do Algarve.
Esta saída foi com o objectivo de uma conversa com os investigadores Jorge Palma e Miguel Correia. Desta conversa resultou uma ida à estação de investigação do CCMar no Ramalhete para vermos os trabalhos destes mesmos investigadores relativos aos cavalos-marinhosf em curso. Tivémos, então, a oportunidade de filmar os aquários onde são criados os cavalos-marinhos para as experiências. Estas experiências baseam-se em investigar um facto constatado há alguns anos: a diminuição da comunidade de cavalos-marinhos na Ria Formosa.
Depois desta visita ao centro de investigação, voltámos para a Universidade do Algarve, Faculdade de Ciências e Tecnologias, onde tivémos uma sessão de esclarecimento com o investigador Jorge Palma, que, durante a conversa que também tivémos oportunidade de filmar, nos respondeu a algumas perguntas pertinentes.


                                                                                                  Fig.1 - Cavalo-marinho em aquário isolado

De uma maneira geral, esta saída teve um carácter bastante positivo na medida em que recolhemos um grande volume de informação e tivémos o nosso primeiro contacto com o nosso principal objecto de trabalho a partir do qual vamos desenvolver o nosso projecto: os acavlos-marinhos. Daí esta saída ter tido um carácter tão importante, já que também era uma das grandes etapas que tinhamos planeado realizar ao longo do ano.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Documentário "CAVALOS DO MAR – RIA FORMOSA”

   Acerca da notícia aqui publicada no dia 22 de Novembro de 2010 sobre a descoberta de uma colónia de cavalos-marinhos na Ria Formosa, encontrei um vídeo (o qual pode ser consultado na hiperligação mais abaixo).
   Trata-se de um documentário de 25 minutos exibido na RTP 2 e RTP Internacional em 2007 sobre o trabalho da bióloga canadiana Jannelle Curtis na referida colónia. É de notar que, maioritariamente, no vídeo pode-se encontrar a informação que já foi publicada no blog. No entanto, penso que seja do interesse de todos ver efectivamente como foi feito este trabalho e esta pesquisa.
   Estas informações são ainda complementadas no documentário com o trabalho feito em paralelo pelos investigadores do CCMAR da Universidade do Algarve e pela situação mundial vulnerável das 32 espécies de cavalos-marinhos. Trata ainda da preservação do habitat natural de cavalos-marinhos, sendo referidos vários projectos à volta deste assunto.